CENSURA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO DIREITO ELEITORAL BRASILEIRO

Autores

  • AGOSTINHO TEIXEIRA DE ALMEIDA FILHO Autor

DOI:

https://doi.org/10.71381/6acwfk98

Palavras-chave:

Desinformação, Discurso de Ódio, Jurisprudência Eleitoral, Eleições, Liberdade de Expressão

Resumo

A evolução tecnológica levou à perda do monopólio da mídia tradicional, como jornais e TV, em decorrência da popularização das redes sociais e aplicativos de mensagem. O mau uso das novas ferramentas tecnológicas, principalmente para a divulgação de notícias falsas, exigiu uma mudança de paradigma na jurisprudência, para que seja respeitada a lisura do processo de escolha pelo eleitor. Esta pesquisa mapeia a rapidez com que o fluxo de informações e a inexistência de controle sobre a fonte e autenticidade fizeram a jurisprudência tornar- se obsoleta diante de um ambiente perfeito para a desinformação, o sensacionalismo e o discurso de ódio. Também mostra como o aumento do número de condutas abusivas obrigou a jurisdição eleitoral a se adaptar, pois cabe ao direito acompanhar a dinâmica social.

Biografia do Autor

  • AGOSTINHO TEIXEIRA DE ALMEIDA FILHO

    Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Mestre em Gestão de Poder Judiciário pela Fundação Getúlio Vargas – RJ, presidente do Fórum Permanente de Direito Empresarial da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro e representante do Centro de Estudos de Direito Comparado da Universidade de Milão, Itália, perante os Órgãos Judiciários da América Latina (2018/2020).

Downloads

Publicado

2025-01-07